O Brasil hoje faz parte da Parceria Global de ação para eliminar todas as formas de estigma e discriminação relacionados ao HIV, uma iniciativa desenvolvida conjuntamente pelo UNAIDS, ONU Mulheres, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Rede Global de Pessoas Vivendo com HIV, Delegação de ONGs na Junta de Coordenação do Programa do UNAIDS (PCB) e Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária.
Com a adesão do Brasil, agora são 35 países comprometidos a atuar contra o estigma e a discriminação relacionados ao HIV nos contextos dos serviços de saúde, espaços educacionais, locais de trabalho, sistema de justiça, ambiente doméstico e comunitário, sistemas de emergência e crises humanitárias. Na América Latina, além do Brasil, também aderiram à parceria outros cinco países: Argentina, Costa Rica, Equador, Jamaica e República Dominicana.
O Brasil agora terá acesso a uma plataforma que permite compartilhar experiências e boas práticas com os outros países parceiros, proporcionando oportunidades de aprendizagem coletiva e fortalecendo a resposta ao estigma e à discriminação relacionados ao HIV.
A adesão à Parceria Global foi formalizada no dia 17 de maio, quando é celebrado internacionalmente o enfrentamento à violência contra as pessoas LGBTQIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Queer, Interssexo, Assexuais, Panssexuais, Não-Binários e mais). Representando o governo brasileiro, participaram o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, e o secretário de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior.
Ambos os representantes reforçaram o apoio e o compromisso de garantir o acesso à saúde integral e a formulação de políticas públicas de promoção e proteção dos direitos das pessoas LGBTQIAPN+.