Rafael Santana
A publicação do suplemento nos Cadernos de Saúde Pública (CSP) para apresentar os resultados provenientes da linha de base do projeto PrEP1519, através de dois artigos metodológicos e outros oito de abordagem qualitativa e quantitativa, representa um marco para o estudo, que agora está prestes a dar um novo passo, com a implementação da segunda fase em que irá ofertar, além da PrEP oral diária, a PrEP sob demanda e a injetável.
Além do suplemento publicado em CSP, outros dois com dados produzidos na primeira fase estão sendo planejados para outras publicações relevantes para saúde pública no campo da prevenção ao HIV e outras IST, bem como o lançamento de um livro, como adianta o prof. Dr. Laio Magno, coordenador do estudo em Salvador.
– Produzimos uma diversidade de dados nessa primeira fase. Temos alguns artigos para publicar. Estamos planejando outro suplemento na revista de Saúde Pública da USP com uma diversidade de outros estudos, analisando outras questões de pesquisa. Vamos lançar logo, logo. Temos outro suplemento que vamos publicar artigos sobre o PrEP1519 no Journal of Adolescent Health, que é conhecido mundialmente e focado na saúde do adolescente. Além disso, estamos planejando o lançamento do nosso livro, que conta com a experiência da diversidade da equipe e de pessoas que trabalharam cotidianamente nos três centros (médicos, enfermeiras, educadores de par) – explicou o pesquisador.
Confira as outras matérias sobre a publicação do PrEP1519 nos Cadernos de Saúde Pública:
A principal novidade da segunda fase, como adiantou o prof. Laio Magno, será a oferta da PrEP injetável, considerada uma das inovações mais recentes na prevenção ao HIV. Ela é composta pelo medicamento Cabotegravir de ação prolongada (CAB-LA) e não é ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
– A partir desse ano, vamos incorporar a prep injetável. Temos novidades pela frente. Esse é um estudo que traz muitas novidades e evidências científicas para o campo científico.
Outra novidade é que pessoas não-binárias e homens trans poderão fazer parte do estudo, como já acontece com adolescentes homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e mulheres trans com idade entre 15 e 19 anos.