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Rafael Santana

Escolhido para assumir a direção do Departamento de Vigilância de IST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, o médico Draurio Barreira acredita que algumas doenças transmissíveis podem ser eliminadas no Brasil, entre elas a Aids, as hepatites virais e também a tuberculose. 

Draurio Barreira assumiu diretoria no Ministério da Saúde

Barreira defende que é preciso ampliar o acesso às novas tecnologias de prevenção ao HIV e ao diagnóstico desta infecção no Sistema Único de Saúde (SUS), bem como reabrir o diálogo com a sociedade civil e comunidades afetadas pelo HIV para a construção de estratégias exitosas. 

– No caso da Aids, é um pouco mais complexo, e aí a gente não pode desprezar a participação da sociedade civil nessa resposta nacional, que não inclui só o Ministério da Saúde, mas também outros setores do governo federal, as secretarias estaduais, municipais e o sistema privado – afirmou o diretor em entrevista ao portal G1.

Antes de aceitar o convite para assumir a pasta do Ministério da Saúde, Draurio Barreira era gerente da tuberculose da Unitaid, agência global ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS). Ele é servidor do Ministério da Saúde e atua com temas ligados ao HIV e tuberculose  há pelo menos 30 anos.

De acordo com estimativa do Ministério da Saúde, foram detectados mais de 40 mil casos de HIV e 35 mil de Aids em 2021. São 960 mil pessoas vivendo com HIV no Brasil.

A meta global aprovada pelos estados-membros da ONU e liderada pela UNAIDS,  é eliminar o HIV/aids como ameaça à saúde pública até 2030. E para atingir a meta e eliminar a doença, uma das bandeiras defendidas por Draurio Barreira é a ampliação do diagnóstico de HIV, chamando atenção para a importância da acessibilidade do autoteste, e por consequência a promoção do tratamento.

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